Rio Claro tem casos suspeitos de chikungunya e zika vírus

Informação foi confirmada pela Fundação Municipal de Saúde

17/02/2016 00:00

Rio Claro está em estado de alerta após a divulgação de um boletim da Vigilância Epidemiológica da cidade na tarde de terça-feira (16). Nele, consta que o município aguarda a confirmação de dois casos suspeitos de zika vírus e cinco de chikungunya. 

Os exames coletados foram encaminhados ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, com resultado previsto para o início de março. O boletim ainda atualiza os números de casos de dengue. Um total de 21 a contar do dia 1º de julho de 2015 quando se iniciou um novo ano dengue. Destes, três foram contraídos este ano e 177 aguardam resultados.

A Vigilância Epidemiológica reitera à população que continue a inspecionar suas casas verificando com atenção possíveis acúmulos de água e focos do mosquito Aedes aegipty que pode causar as três doenças.

Na região

Cidades como Piracicaba e Araraquara já confirmaram casos de zika vírus. Em Piracicaba a Secretaria de Saúde confirmou na segunda-feira (15) o segundo caso de gestante contaminada. Trata-se de uma jovem, de 16 anos, que está no quinto mês de gravidez e mora na região da Vila Cristina, mesma área onde a primeira ocorrência foi registrada no dia 29 de janeiro deste ano. 

Em Araraquara, o primeiro caso da doença também foi confirmado na segunda-feira (15). Trata-se de uma mulher de 35 anos, que está grávida de 37 semanas. Outros dois casos suspeitos aguardam o resultado dos exames.

Em Limeira são 4 os casos suspeitos de zika vírus, todos em mulheres. O município aguarda os resultados dos laudos do Instituto Adolfo Lutz.

Zika Vírus

Os sintomas do zika vírus são manchas vermelhas grandes e de alto relevo pela pele, que podem estar acompanhadas de febre, dor articular, coceira e olhos avermelhados. A pessoa que perceber alguns dos sintomas, principalmente as manchas, deve procurar o serviço de saúde para uma avaliação.

De acordo com o Ministério da Saúde, os casos de contaminação por zika vírus são a "principal hipótese" para explicar o aumento da ocorrência de microcefalia no país. O Ministério da Saúde e os estados investigam 3.852 casos suspeitos da doença em todo o país.

 

 

 

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